Video Mapping ou projeção mapeada é o mesmo que criar desenhos e formas dinâmicas em superfícies por meio de um software específico.
No campo criativo, é uma boa forma para artistas encantarem o público e transformarem o cenário de uma narrativa em um elemento interativo.
A origem da projeção mapeada está ligada à câmera obscura, um dos acontecimentos mais importantes para a reprodução de figuras em superfícies sólidas. A câmera obscura tem centenas de anos de existência, mas até hoje desperta fascínio e admiração.
Confira logo abaixo as nossas dicas técnicas para começar seus primeiros passos no video mapping e conseguir resultados incríveis e “mágicos”.
Além do software, preciso de mais alguma coisa para fazer video mapping?
Primeiramente, um excelente material para aprender sobre essa técnica é a publicação “Entre a luz e a forma: um breve manual sobre projeção mapeada”.
Nessa publicação, estão descritos os principais equipamentos e considerações para a criação da Video Mapping.
Agora, se você procura as especificações para experimentar esta técnica, saiba que são recomendadas:
- Um computador que apresente um bom desempenho (placa de vídeo, processadores, RAM e HDD ou SSD);
- Um software específico, na maioria dos casos, utiliza-se o VPT ou LPMT
- Um projetor de 1000 a 2500 ANSI lúmens, no mínimo, com tecnologia DLP;
- Cabos HDMI ou DVI;
- Equipamentos periféricos para controle de áudio (teclados MIDI) ou várias telas (câmeras e monitores).
Surpreendentemente, um dos exemplos mais divertidos deste tipo de projeção é a do espetáculo Armatrux, a banda, do Grupo de Teatro Armatrux.
Nesse espetáculo, a Video Mapping foi utilizada para criar um universo lúdico e divertido por meio da técnica.
Por fim, outra referência importante sobre o assunto é a projeção sobre o Orloj, o relógio astronômico de Praga, na República Tcheca, que exibiu conteúdo multimídia, em virtude dos 600 anos do monumento, completados em 2010.
Imagens: Macrovector e Freepik.
Ótimo texto