Nos últimos anos, com o lançamento de filmes de super-heróis e super-heroínas nos cinemas e com a produção de inúmeras séries nos serviços de streaming e TV, os termos prequel, sequel, spin-off e remake estão bastante em voga.
Interligados, esses conceitos revelam a ligação de uma produção audiovisual à outra, mas guardam também particularidades. Continue a leitura para saber sobre cada um deles abaixo:

Prequel: o começo da saga
A escolha da prequel (ou prequela) como o primeiro termo a ser explicado não foi aleatória. Afinal, esse recurso revela o passado ou histórias anteriores a outra narrativa já conhecida.
Um dos clássicos exemplos para entender a prequel são os filmes “Hobbit”, prequel de “O Senhor dos Anéis”. Nesses filmes, acompanhamos as aventuras de Bilbo Bolseiro na Terra Média. (Para conhecer mais curiosidades sobre roteiros, acesse esse texto aqui)
Spin-off: derivação à vista
“Better Call Saul” é o exemplo perfeito dessa que é uma forma de expandir o universo narrativo de uma grande história. No caso, a aclamada “Breaking Bad”.
O advogado Saul Goodman, que também aparece na série de Walter White, fez tanto sucesso com o público que decidiram contar o passado dessa personagem cativante.
Outro exemplo para ilustrar esse conceito é “Animais Fantásticos e Onde Habitam” que narra as aventuras de Newt Scamander décadas antes da saga do bruxo mais famoso do mundo: o menino que sobreviveu, “Harry Potter”.
Remake: elogio ou superação?
Você já viu o “Psicose” de Hitchcock (1960)? E o remake feito pelo cineasta Gus Van Sant (1998)?
O remake pode ser entendido como uma nova leitura de um filme, dando pitadas de originalidade em um roteiro já conhecido da audiência. Há quem goste de seguir à risca os enquadramentos e falas das personagens, mas há também quem prefira estabelecer conexões de outras formas. Isso é, manter a essência, porém com o roteiro mais livre.
Reboot: reiniciando a estrutura…
Falar de remake e não lembrar de reboot é quase impossível. Reboots são recomeços. Se você já assistiu alguns filmes do “Homem Aranha”, deve saber muito bem do que estamos falando. Só que, diferente do remake, o reboot não presta uma homenagem. Pelo contrário, ele desconsidera a continuidade de uma obra e a substitui por um novo cânone.
Sequel: o transcorrer das coisas
Quando a história se passa 10, 20, 300 anos depois do acontecimento principal de outro filme já feito, o nome que damos a esse trabalho é sequel. Essa produção nada mais é do que a sequência de um trabalho realizado e que conta as consequências do presente/futuro a partir dos fatos de um passado conhecido da espectadora.
E a adaptação?
Por fim, adaptação é um processo bem diferente de tudo o que pontuamos acima.
Nesse caso, são linguagens diferentes de uma mesma história, ou seja, uma obra é baseada de outra, mas são suportes distintos. Livro e filme são os eternos exemplos desse conceito. Quem nunca ouviu que determinada pessoa gostou mais do livro do que do filme?
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