Frequência, amplitude e timbre são três propriedades das ondas sonoras que toda profissional da área do cinema precisa compreender bem.
Neste texto, explicaremos os conceitos e suas aplicações no dia a dia da produção audiovisual.
Frequência: oscilações por segundo das ondas sonoras
A frequência indica o número de oscilações das ondas sonoras em certo período de tempo.
No Sistema Internacional (SI), ela é medida em hertz (Hz) e equivale a 1 segundo, sendo representada pela letra f.
Quando afirmamos que a audição humana capta sons entre 20 Hz e 20.000 Hz significa que podemos escutar sons que oscilam de vinte a vinte mil vezes por segundo.
Os sons mais graves ficam próximos à faixa de 20 Hz, enquanto os mais agudos estão perto da faixa dos 20.000 Hz (20 kHz).
Nesse sentido, a frequência está associada à altura: a distinção entre sons graves e agudos.
Amplitude das ondas sonoras: aumentar ou diminuir?
A intensidade sonora é uma qualidade do som que associamos, popularmente, ao volume.
A diferença entre um som de grande intensidade (forte) e um som fraco é ocasionada pela amplitude de vibração da onda.
Quanto maior é a amplitude da onda, maior também será a pressão que ela exercerá no ar até chegar nos nossos ouvidos.
Quer um exemplo do dia a dia?
Os amplificadores de guitarra são os equipamentos eletrônicos que alteram a amplitude das ondas sonoras.
Decibel: o que é isto?
O Bel é uma medida logarítmica relacionada à amplitude. Por essa razão, ela não tem valor fixo como é o caso do metro, por exemplo.
Surpreendentemente, esta notação atua em relação a um conjunto de dados.
Como a audição humana é impressionante, podemos escutar ruídos que se distanciam em mais de um bilhão de vezes na escala dos decibéis SPL.
Só para ilustrar, um “quase” silêncio total se localiza na faixa de 0 dB. Um som 10 vezes mais forte que este silêncio apresenta a medida de 10 dB.
Dessa forma, um ruído 100 vezes mais forte que do que o silêncio total apresenta a medida de 20 dB, e assim, sucessivamente.
Timbre: reconhecendo a origem do som
Sabemos que uma nota lá em um violão é diferente da mesma nota em uma flauta.
O motivo desta diferença é que, apesar de ambos vibrarem em uma mesma frequência dominante, a onda produzida é diferente.
Ou seja, essa distinção se dá por fatores como o material de fabricação e a maneira como ocorre a ressonância desta onda.
Falando de ondas sonoras, não se esqueça disso
Resumindo, o som é produto da propagação das ondas mecânicas e precisa do ar e de um meio físico para existir.
Por isso, se não houver ar e meio, não existirá som.
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