Escrever um roteiro não é uma tarefa fácil. Além de muitas referências ao longo do processo de planejamento e escrita, é preciso ter o domínio técnico dos conceitos mais utilizados no universo cinematográfico.
Pensando nisso, fizemos uma lista simples para te explicar possíveis novos termos ou para revisar ideias já conhecidas em poucos minutos.

Na imagem, estão escritos seis conceitos importantes de roteiro, destinados a qualquer pessoa que se disponha a escrever histórias. O primeiro termo é o plot e está representado por uma caneta. O plot é descrito assim: considerado a linha fundante da narrativa, é o núcleo central da ação dramática desenvolvida. A segunda palavra é multiplot e a imagem representativa escolhida foi a bússola. Multiplot designa as várias linhas de ação, de mesma importância para a trama, em uma história. Logo em seguida, a terceira situação demonstrada é o clímax, representado pelo dardo, que simboliza o ponto máximo da ação dramática desenvolvida. É a mais importante das situações narradas na história. O quarto termo é o ritmo, descrito como a cadência, isto é, a sucessão de movimentos realizados no roteiro. A figura que representa este conceito são os fones de ouvido. A quinta e penúltima palavra é a ação direta, o roteiro cuja apresentação dos fatos se dá por ordem cronológica. A figura que acompanha esta explicação é o cronômetro. E a sexta definição é a composição cujo símbolo é uma medalha. A composição é o conjunto de características físicas, sociais e psicológicas que compõe a personagem. As explicações foram retiradas do livro Da criação ao roteiro, de Doc Comparato.

Como esquematizar esses conceitos em um roteiro?

Em primeiro lugar, temos o plot.
Esse recurso é considerado a linha fundante de uma narrativa.
Em outras palavras, também podemos dizer que ele é o núcleo central da ação desenvolvida na história.
Dessa maneira, quando temos a junção de várias linhas de ação damos o nome de multiplot.
Vale lembrar que, neste caso, todas as linhas são igualmente importantes para a história narrada.

Sem mais delongas, vamos ao ponto máximo da ação dramática.
A essa elevação e auge da narrativa, damos o nome de clímax.
Em suma, podemos dizer que essa é uma das partes mais importantes de um roteiro, pois a maioria das espectadoras espera pelo momento decisivo. Ou seja, aguardam o instante onde a história atinge o seu pico.

Ao falar de clímax, também precisamos lembrar do ritmo.
Por ritmo, estamos falando da cadência da narrativa.
Ou seja, estamos mencionando a sucessão de movimentos e pausas realizadas na história para prender a atenção ou para nos fazer relaxar. Saber compor momentos de tensão com momentos de calmaria é um dos grandes trunfos de um bom roteiro. Por isso, essa parte precisa ser revisada com frequência.

Agora, quando uma narrativa é escrita em ordem cronológica. Isto é, ela é narrada da forma como os fatos aconteceram no tempo e espaço, dizemos que está acontecendo uma ação direta. Por fim, e ainda falando em estrutura, chamamos de composição o conjunto de atributos físicos, sociais e psicológicos que caracterizam as personagens. Bons personagens apresentam nuances e apresentam uma motivação bem fundamentada.

Se você gostou dessa explicação simplificada, pode curtir também nosso artigo sobre a estrutura de roteiro.
Criar histórias é algo complexo, mas com muito estudo e dedicação, o caminho pode ser mais fácil.

Doc Comparato explica conceitos de roteiro.
Imagens: Freepik.

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