Você sabia que a sonorização no cinema surgiu junto com o nascimento da sétima arte?
Estudos da área indicam que a sonorização começou no cinema “mudo” quando as sessões eram acompanhadas por concertos ao vivo para o público.

Por essa razão, é preciso admitir que desde sempre o processo de produção e projeção do áudio faz parte da sonorização no cinema.
Para fins didáticos, resolvemos dividir a sonorização em três partes para te ajudar nesta jornada por conhecimento na área do áudio.
Vamos lá?

Imagem que representa o primeiro elo da sonorização: os microfones. Na figura, a representação de quatro microfones de mão sobre fundo amarelo.
Investir em um bom microfone é essencial
para uma boa sonorização.

Processamento é o início da sonorização

Primeiramente, para uma conseguir uma boa sonorização é preciso garantir uma boa captação.
Os captadores são dispositivos que interpretam a vibração da onda sonora.
A partir dessa captação, eles geram uma tensão elétrica capaz de formar um campo eletromagnético indutivo. 
No geral, existem dois tipos de captadores: o primeiro grupo é o dos microfones, chamados de captadores eletromecânicos.
O segundo grupo é composto pelos eletromagnéticos, que são utilizados em violões elétricos, guitarras e baixos.

Apesar de subestimada, a captação é muito importante na sonorização.
Estima-se que o sucesso desta etapa represente mais de 35% do êxito do seu projeto.
Por conta disso, fique sempre atenta as características do ambiente e da estrutura como um todo que você escolhe gravar.
Esta decisão é vai impactar toda a cadeia produtiva do seu trabalho de sonorização.

Os condutores e o processamento na sonorização

A segunda etapa da sonorização está relacionada aos condutores: os fios e cabos, principalmente.
Esses equipamentos são chamados de condutores por transportar a corrente elétrica transformada pelos captadores até o próximo estágio.
Escolher o cabo correto e conservar o equipamento do jeito certo é uma das tarefas mais importantes deste momento.
Nossa dica é que acima de tudo, você precisa estar por dentro das especificações, como sinal e comprimento para escolher corretamente o melhor condutor para a sua sonorização.

Já a mixer, também conhecida como a mesa de som, é o equipamento responsável por misturar um ou mais canais de áudio, podendo alterar diversos parâmetros.
Eventualmente, os mais comuns deles são o nível do canal, a equalização, o ganho, assim como os efeitos.
Em outras palavras, com a mesa de som você poderá desenvolver e transformar artisticamente o seu som.

Antes de tudo, a função de um amplificador é aumentar a amplitude do sinal de entrada (tensão alternada) e amplificar, proporcionalmente, o sinal de saída (tensão alternada) das caixas de som.
Ou seja, um amplificador transforma um sinal baixo em um sinal alto.

O reprodutor sonoro e a etapa final da sonorização

Uma caixa acústica é composta, principalmente, por três transcondutores eletroacústicos.
Transcondutores são componentes que transformam uma energia em outra.
Assim como os microfones, a caixa acústica também é um transdutor.
A diferença é que a caixa acústica transforma energia elétrica em mecânica e os microfones transformam energia mecânica em elétrica.

Os principais alto-falantes de uma caixa acústica são chamados de:

  • tweeters, responsáveis pelas frequências agudas (acima de 5000 Hz);
  • mid-ranges, que correspondem às frequências medianas (até 5000 Hz);
  • woofer, reprodutor das graves (50 a 4500 Hz);
  • Também o subwoofer, que consegue reproduzir sons que variam de 20 Hz a 200 Hz.

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Fonte: Sólon do Valle
Imagens: Freepik